segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Nóis é jeca mais é jóia, de Juraildes da Cruz


O cantor e compositor Juraildes da Cruz nasceu no dia 23 de novembro de 1954 em Aurora do Norte, hoje estado do Tocantins. Cresceu ouvindo cantigas de roda, folias de reis, Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro.
Iniciou sua carreira artística em 1976, quando participou do GREMI, Festival de Arte de Inhumas (Goiás), e foi classificado em primeiro lugar. Participou de mais de cem festivais de música, com destaque para o Festival Tupi-79, onde se apresentou com Genésio Tocantins, ao lado de artistas como Caetano Veloso, Elba Ramalho, Zé Ramalho e Jackson do Pandeiro.








Andam falando que nóis é caipira

Que nossa onda é montar a cavalo

Que nossa calça é amarrada com imbira

Que nossa valsa é briga de galo

Andam dizendo que nóis é butina

Mais nóis num gosta de tramóia

Nóis gosta é das menina

Nóis é jeca mais é jóia

Mais nóis num gosta de jibóia

Nóis gosta é das menina

Nóis é jeca mais é jóia

Se farinha fosse americana, mandioca importada

Banquete de bacana era farinhada

Andam falando que nóis é caipira

Que nóis tem cara de milho de pipoca

Que nosso rock é dançar catira
Que nossa flauta é feita de taboca
Nóis gosta é de pescar traíra
Vê a bichinha gemendo na vara

Nóis num gosta de mintira
nóis tem vergonha na cara
Nóis gosta é de pescar traíra
Vê a bichinha chorando na vara
Nóis num gosta de mintira
nóis tem vergonha na cara
Se farinha fosse americana, mandioca importada
Banquete de bacana era farinhada
Andam falando que nóis é caipora
Que nóis tem que aprender ingleis
Que nóis tem que fazê sucesso fora
Deixa de bestaje, nóis nem sabe o portugueis
Nóis somo é caipira pop
Nóis entra na chuva e nem móia
Meu I love you, nóis é jeca mais é jóia
Nóis somo é caipira pop
Nóis entra na chuva e nem móia
Meu I love you, nóis é jeca mais é

Fonte TERRA

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